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Foto do escritorWasthen Menezes

Obras Paradas no Tocantins: Falhas de Gestão Somam Mais de R$ 1,2 Bilhão

84 obras paralisadas revelam descaso com recursos públicos e infraestrutura essencial


O site Jornal Opção, fez um levantamento de obras paralisadas publicado no último dia 13 de janeiro. De acordo com a matéria o Tocantins enfrenta uma crise estrutural em obras públicas, com 84 projetos paralisados espalhados pelo estado. O mais antigo data de 2005, enquanto o mais caro já consumiu R$ 640 milhões sem conclusão. Os números, extraídos do Módulo Público do Sicap – Licitações, Contratos e Obras do Tribunal de Contas do Estado (TCE-TO), somam mais de R$ 1,26 bilhão entre contratos e aditivos.


Critérios de Paralisação


Obras registradas como “Reinício” ou “Ordem de Serviço” há mais de 180 dias sem medição são classificadas como paralisadas, bem como aquelas sem qualquer medição registrada ou com status “Paralisação”.


Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto): A Líder no Descumprimento


A Ageto encabeça a lista, com 29 obras paradas, principalmente rodovias e estradas vicinais. Esses contratos somam impressionantes R$ 1,13 bilhão, incluindo o empreendimento mais caro e inacabado, com R$ 640,3 milhões já gastos.


Secretaria das Cidades: Obras Habitacionais em Colapso


A Secretaria das Cidades, Habitação e Desenvolvimento Regional aparece com 12 projetos paralisados, no valor total de R$ 47,1 milhões. Entre eles, está o contrato mais antigo, de 2005, para iluminação pública no Bico do Papagaio, avaliado em R$ 1,3 milhão.


Saúde e Educação Também Sofrem


Na área da saúde, nove obras foram interrompidas, incluindo reformas de hospitais, com contratos que somam R$ 11,5 milhões. Já a Secretaria de Educação acumula 12 projetos paralisados, voltados à construção e reforma de escolas, além de um anexo administrativo, totalizando R$ 20,7 milhões.


Reflexos na População


As obras paralisadas impactam diretamente a qualidade de vida dos tocantinenses, prejudicando a mobilidade, o acesso à saúde, à educação e à moradia.


De acordo com o Jornal Opção Tocantins foi enviada solicitação de respostas e aguarda posicionamento oficial do Governo do Tocantins sobre as medidas previstas para retomar essas obras e evitar mais prejuízos ao estado.


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