Paralisação na Teotônio Escancara Crise: Gestão Eduardo Siqueira Campos Segue Atribuindo Culpa ao Passado Sem Apresentar Soluções
- Wasthen Menezes
- 3 de abr.
- 2 min de leitura

Dívidas e a Justificativa Constante
A atual gestão da Prefeitura de Palmas afirma ter herdado um rombo financeiro que pode chegar a R$ 300 milhões, segundo informações do próprio secretário de Finanças. No entanto, até o momento, a única ação concreta anunciada foi o corte de gastos, sem um plano detalhado para recuperação financeira da cidade. Enquanto isso, os serviços essenciais continuam comprometidos e a população segue sem respostas claras sobre como e quando a crise será resolvida.
CPI do Transporte Público Cancelada a Pedido do Prefeito
Outro ponto de grande repercussão foi o pedido de Eduardo Siqueira Campos para que Carlos Amastha desistisse da CPI do Transporte Público. A decisão levanta dúvidas sobre o compromisso da gestão com a transparência e a fiscalização de um dos setores mais críticos da cidade. Se há tanto interesse em investigar a gestão passada, por que barrar uma Comissão Parlamentar de Inquérito que poderia esclarecer problemas históricos do transporte público em Palmas?

Educação em Crise e a Paralisação na Teotônio Segurado
A situação da educação municipal atingiu um novo patamar de crise. A secretária da Educação denunciou desvios de verbas federais na gestão anterior, mas, enquanto isso, a realidade nas escolas segue caótica. A escola Anísio Teixeira, alunos passam mal após refeição em Escola de Tempo Integral Anísio Teixeira e funcionamento da instituição é parcialmente reduzido, e a falta de estrutura prejudica o ensino. A Débora Guedes, secretária municipal de Educação de Palmas e vereadora licenciada (PODEMOS), denunciou em suas redes sociais a existência de contratos ilegais e desvios de recursos federais destinados à construção de Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) na gestão anterior, sob o comando da ex-prefeita Cinthia Ribeiro Mantoan. Ela também destacou a atuação irregular de Microempreendedores Individuais (MEIs) dentro das escolas municipais.
Guedes afirmou que, ao assumir a pasta, encontrou falta de servidores (mais de 600 em 2024), impactando o funcionamento das escolas, mas garantiu que a situação já foi revertida.
No entanto, a crise continua, além das promessas de ações, medidas emergenciais devem ser adotadas. O descontentamento culminou na paralisação da Avenida Teotônio Segurado, um reflexo da insatisfação crescente da categoria e da falta de diálogo da atual administração.
O Que Esperar da Gestão?
A atual administração segue insistindo em atribuir os problemas da cidade à gestão anterior, mas até agora pouco fez para apresentar soluções concretas. Enquanto cortes e justificativas dominam o discurso, Palmas enfrenta uma crise em diversas áreas. A população aguarda respostas e ações efetivas, pois os desafios do presente não podem continuar sendo jogados para o passado.
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