"O caminho natural seria federal" diz Amastha que some debates e se agarra a Eduardo "Meu líder político"
- Wasthen Menezes
- há 1 dia
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Carlos Amastha, ex-prefeito de Palmas e recém-eleito vereador, parece ainda não ter entendido o novo papel que assumiu nas urnas (ou já o fez premeditado). Nos primeiros meses de mandato, a atuação do parlamentar tem sido marcada pela omissão diante dos principais problemas enfrentados pela população palmense. Enquanto a cidade clama por soluções urgentes em áreas como transporte público, saúde e infraestrutura, Amastha usa o tempo de fala hora para atacar a gestão anterior, hora para puxar a sardinha para o lado do atual prefeito.
Vereador Omisso Cabo Eleitoral de Luxo
A postura do vereador levanta questionamentos sobre seu real compromisso com o mandato que mal começou. Em entrevista recente ao site Gazeta do Cerrado, Amastha já sinalizou que sua prioridade pode estar mais adiante: “Está tudo em aberto, mas o caminho natural seria federal”, disse Amastha ao site Gazeta do Cerrado, mirando em 2026. A declaração revela uma ambição que parece destoar da função para a qual foi eleito – representar o povo de Palmas na Câmara Municipal, fiscalizar o Executivo e propor soluções para a cidade, esquecendo-se que o caminho natural é terminar o mandato.
O vereador ainda afirmou que seu líder político é Eduardo Siqueira Campos. Mas enquanto se alinha politicamente nos bastidores, Amastha ainda não mostrou, na prática, a que veio. Sua atuação tímida até agora levanta dúvidas se ele está de fato disposto a encarar os problemas reais da cidade ou apenas usando o cargo como trampolim para seu próximo projeto eleitoral.
Um dos fatos que chamou atenção foi o grito de CPI do vereador Amastha para apurar supostas irregularidades no transporte público, mas bastou um ordem ou pedido do Prefeito que Amastha tratou logo de atender, com uma desculpa que não convence.
A população de Palmas, que apostou em sua experiência administrativa ao elegê-lo, aguarda muito mais do que discursos vagos e promessas futuras.
essa política tocantinese em geral está precisando de uma reformulação.