A viagem oficial do governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, à Suíça, tem gerado questionamentos nos bastidores políticos e entre a população. Prevista para ocorrer entre os dias 21 e 31 de janeiro, a delegação que acompanhará o chefe do Executivo inclui nomes que levantam suspeitas sobre a real finalidade do deslocamento.
Além de secretários e assessores do governo, dois nomes chamam a atenção: Karynne Sotero Campos, esposa do governador e atual Secretária Extraordinária de Participações Sociais, e Cláudia Lelis, deputada estadual e esposa do Secretário do Meio Ambiente, Marcello Lelis. A participação conjunta de casais em uma missão internacional traz à tona críticas sobre o uso de recursos públicos, afinal quanto é investido de dinheiro público? Qual o retorno financeiro?
Segundo o Diário Oficial, a delegação participará de três eventos: o Fórum Econômico Mundial, em Davos; o Brazil Economic Forum, em Zurique; e a assinatura de um protocolo de negociação para restauração florestal, em Villars-sur-Ollon. Contudo, o alto custo das diárias e passagens bancadas pelo erário para uma lista extensa de participantes tem despertado preocupação, afinal de contas apesar de não ter sido divulgado é importante destacar que há altos custos em uma viagem do Brasil para a Suíça.
Diárias e Onerações
Os custos exatos da viagem ainda não foram divulgados. Solicitamos à equipe do governo informações detalhadas sobre os valores pagos a título de diárias para cada integrante, exceto os deputados, que supostamente viajarão sem ônus ao Executivo.
Resposta Oficial
Até o fechamento desta matéria, o governo não respondeu aos questionamentos enviados por e-mail. A população aguarda um esclarecimento sobre os benefícios que a viagem trará ao Tocantins e o impacto positivo para os contribuintes.
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